O perdão é a chave mestra que abre as portas do amor restaurado. Quantas vezes guardamos mágoas como tesouros, quando na verdade são correntes que nos aprisionam? Hoje, Deus nos convida a uma jornada de libertação através do perdão.
Jesus nos ensinou que perdoar não é apenas um ato de bondade - é um ato de guerra espiritual. Quando perdoamos, quebramos as fortalezas que o inimigo construiu em nosso relacionamento. Cada ressentimento é um tijolo na parede que nos separa; cada perdão é um golpe de marreta que a derruba.
O apóstolo Paulo nos lembra que devemos perdoar "como também Deus vos perdoou em Cristo". Reflita: se Deus, sendo santo e perfeito, perdoou todas as nossas transgressões, quem somos nós para negar perdão ao nosso cônjuge? O perdão divino não teve condições - "se você melhorar", "se não repetir", "se merecer". Foi completo, total, definitivo.
No casamento, pequenas ofensas acumuladas são como grãos de areia que, com o tempo, formam uma montanha intransponível. Uma palavra dura não perdoada, uma promessa quebrada não resolvida, uma expectativa frustrada guardada - todas se somam criando distância onde deveria haver intimidade.
Mas aqui está a verdade libertadora: o perdão não é um sentimento, é uma decisão. Você pode não sentir vontade de perdoar, mas pode escolher perdoar. E quando escolhemos obedecer a Deus no perdão, Ele derrama a graça para os sentimentos se alinharem com nossa decisão.